130 dias depois...
Ao centésimo-trigésimo dia cai o ministro das finanças! Li e ouvi algumas coisas e tenho uma conclusão e uma dúvida:
- Conclusão: Ele quis equilibrar as contas públicas pedindo sacrifício; os outros querem ganhar eleições, fazendo folclore com o investimento público! O homem, no dia 5 de Março (a uma semana de ser ministro), diz que o aumento dos impostos pode ser inevitável, sendo desmentido pelo futuro chefe do executivo. Começou mal... Daí até hoje, uma sucessão de trapalhadas aconteceram. Fica-nos a ideia de que o homem queria equilibrar as contas públicas, sabendo que apenas com sacrifícios isso se consegue; fica-nos também a ideia de que a máquina socialista não gostou destes anúncios de mais medidas de contenção a 3 meses das autárquicas...
- Dúvida: Ele diz que se demite por razões pessoais, familiares e de cansaço... Não acredito e pergunto-me: terá sido convidado a demitir-se através de convite do próprio chefe do executivo ou da dupla ministro da economia/ministro das obras públicas?
Os governos socialistas dão-se mal com ministros muito técnicos e pouco políticos. O homem afrontou os "grandes e urgentes" investimentos públicos, avisou que vinham aí mais medidas difíceis e como não faz parte da máquina partidária... foi o primeiro a cair!
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