tons de dentro

notas soltas ou músicas completas vindas de dentro de mim...

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Localização: entre Aveiro e o Porto, Portugal

quarta-feira, julho 20, 2005

Do contexto...

Ontem, andava toda a comunicação social louca com a entrevista do chefe da Diplomacia nacional, que tecia algumas considerações e reparos ao trabalho do governo. Ouvido o homem, que estava em África, fiquei surpreendida com o tom crispado e algo alterado do chefe de todos os Diplomatas, que alegava estarem fora dos contexto as suas palavras... Não pude deixar de pensar numa definição engraçada para a palavra Diplomata: "é aquele que te diz "vá à merda" de uma tal maneira, que ficas ansioso para começar a viagem". Ora, ontem, o senhor foi tudo menos um exemplo de Diplomacia! Estava tão nervoso, o professor...
Hoje, li a tal entrevista e concluo três coisas:
  • Ele alega falta de contexto das suas palavras... Eu digo que quem está descontextualizado é ele...
  • Ele diz-se "estruturalmente pró-americano e conjunturalmente antiguerra do Iraque"... Eu digo que ele é estruturalmente um centrista e conjunturalmente um socialista, com tudo o que de oportunista tem esta sua entrada (e provável saída) deste governo...
  • Ele cita Xenofonte dizendo "A principal arte da política é a arte da persuasão"... Eu cito- imaginando o pensamento de sócrates (que não o filósofo, claro)- Caio Júlio César "Até tu, Brutus, meu filho?"

Esta é a minha análise pessoal (parcial e tendenciosa, assumo) de uma entrevista que chega a tocar as raias da inveja, de alguém que desceu demasiado baixo... Não consigo citar o autor, mas professor freitas do amaral: "Em política não vale tudo"!!!!

Após a escrita-As minúsculas nos nomes próprios são propositadas...